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Casa CDL recebe mostra que ressignifica a enchente de 2024 por meio da arte

Casa CDL recebe mostra que ressignifica a enchente de 2024 por meio da arte

Na noite de quinta-feira (15), a Casa CDL foi palco da abertura da exposição fotográfica Processos, que marca um ano da maior catástrofe climática vivida pelo Rio Grande do Sul. A mostra reúne imagens e obras que retratam a dor, a força e a solidariedade do povo gaúcho diante da tragédia ambiental de 2024.

Com curadoria da arquiteta e historiadora da arte Nilza Colombo, a exposição apresenta trabalhos dos artistas Dione Veiga Vieira, Flávio Dutra e Mariella Horianskï. Cada um, a seu modo, traz um olhar sensível e potente sobre os desdobramentos da enchente que impactou o estado e segue provocando reflexões sobre natureza, humanidade e reconstrução.

Durante a abertura, o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Novo Hamburgo (CDL-NH), Leonardo Lessa, destacou a importância de espaços que promovem a arte como forma de memória e impacto social. “A arte nos impacta porque desperta sentimentos e memórias. Quando ela nos faz lembrar do que vivemos, ela cumpre sua função mais importante”, afirmou, agradecendo aos artistas e convidando-os a apresentarem suas obras ao público.

O diretor de Cultura da entidade, Rodrigo Duarte, também celebrou a força expressiva da exposição: “Essa trinca tão bem escolhida pela curadora representa linguagens distintas, mas todas com muita pujança. Ainda conseguimos nos manifestar através da arte, mesmo diante de um acontecimento tão fatídico”.

Na sequência, os artistas compartilharam suas visões sobre o processo criativo. Dione ressaltou a relação intrínseca entre o ser humano e a natureza. Mariella explicou seu trabalho com a lama como símbolo da destruição e da reconstrução. Já Flávio Dutra refletiu sobre o papel do fotógrafo diante da dor coletiva: “Tivemos dois momentos que, de alguma maneira, conectaram todo mundo – a pandemia e a enchente. Essa exposição nos obriga a olhar para o planeta”.

A curadora Nilza Colombo agradeceu à Casa CDL pela acolhida e reforçou a proposta da mostra: “Processos nos coloca a olhar os caminhos — o contato com a natureza, o registro jornalístico e o gesto artístico como ação e reconstrução”.

Artista e participante ativa das ações culturais da Casa CDL, Ana Hauschild também saudou a presença do público e dos expositores: “Usufruir de uma exposição é estar diante dela e poder conversar com os artistas. Ter vocês aqui é um grande prazer”.

A exposição Processos segue aberta à visitação até o dia 13 de junho, na Casa CDL, localizada na Rua Domingos de Almeida, 708, Centro de Novo Hamburgo.



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