A iniciativa visa incentivar os consumidores a comprarem em Novo Hamburgo. Na ocasião, a Coelha entregava mimos para as crianças.

“Sabemos que ainda estamos em um momento delicado, mas estamos fazendo algo para incentivar o comércio local e celebrar a data”, diz o presidente da CDL-NH, Jorge Stoffel ao entregar pequenos mimos aos consumidores que estão incentivando os estabelecimentos da cidade.

O comércio de Novo Hamburgo está trabalhando para criar o clima de Páscoa. A data, uma das mais importantes para o calendário de compras, será no dia 4 de abril.

A Câmara de Dirigentes Lojistas de Novo Hamburgo (CDL-NH) realizou na tarde de hoje (30), uma ação para estimular as vendas no comércio local. O presidente da Entidade esteve circulando nas principais ruas do centro acompanhado da coelha e demais integrantes da Entidade. Na ocasião entregavam pequenos mimos para os consumidores e as crianças, como forma de incentivo pela valorização do comércio local.

Depois de um ano difícil para o setor, por conta da pandemia da Covid-19, comerciantes de Novo Hamburgo se dizem otimistas com as vendas da Páscoa deste ano.

“Vimos um crescimento no último ano de pessoas que preferem comprar de pequenos lojistas, o que mostra, ao menos em parte, a preocupação do brasileiro com os comerciantes locais, tão impactados pela crise causada pela pandemia. Mesmo quem não tem um e-commerce ou uma loja online pode fazer suas divulgações e vendas por meio de redes sociais ou WhatsApp”, destaca Jorge.

Segundo pesquisa realizada pela CNDL e SPC Brasil, em parceria com a Offer Wise Pesquisas, revela que 64% dos consumidores pretendem comprar presentes e chocolates para a data, enquanto, 19% não pretendem ir às compras este ano, e 16% ainda não se decidiram.

“Mesmo diante dos desafios sociais e econômicos que o país enfrenta, as vendas nesta Páscoa podem aquecer o varejo. Esse é o momento de o setor investir em promoções para atrair os consumidores, de olho naqueles que pretendem comprar mais e, sobretudo, nos que ainda não se decidiram”, avalia o presidente da CDL-NH.

Jorge Stoffel lembra que a Páscoa é esperada não apenas para quem vende chocolates e outras guloseimas, mas também pelos mais diversos setores do comércio, como confecções, calçados, joias e flores, entre outros.

Que dizem os lojistas:

“Já no ano passado, na Páscoa, estávamos com as dificuldades da pandemia, talvez de parâmetro seja equivalente, não vai ser muito diferente, mas em relação a um ano normal, embora cada setor tenha um detalhe, de modo geral vai ser menos do que 2019. Para o nosso estabelecimento a Páscoa desse ano será bem complicada. Como nosso comércio é considerado não essencial, vamos fechar na sexta e só reabriremos na terça-feira (06) em função dos feriados. Se o comércio continuasse aberto, daqui a pouco a gente conseguiria minimizar este ‘prejuízo’, mas tem sido um início de bem difícil”, constatou Josiane Botton, da Disk Kosméthicos.

Para a empresária Roberta Lipp, proprietária da Drops de Menta, a situação não é diferente. “Nesse momento em que boa parte do comércio está com restrições no funcionamento, estamos tentando vender de todas as formas possíveis para manter nosso empreendimento. Estamos apostando nos recursos que a gente tem disponível hoje em dia: vendas on-line, utilização das redes sociais e dos canais de atendimentos para poder alavancar as vendas nesse período”, destaca ela, citando também o delivery.