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Manifestamos nossa insatisfação com o fechamento do comércio e lutaremos para manter as portas abertas. Confira notícia de DuduNews Schmitz

Manifestamos nossa insatisfação com o fechamento do comércio  e lutaremos para manter as portas abertas.  Confira notícia de DuduNews Schmitz

SITUAÇÃO COMPLICADA: CDL, ACI E SINDILOJAS SE PRONUNCIAM CONTRÁRIAS AO FECHAMENTO DE COMÉRCIOS E EMPRESAS NA SEGUNDA-FEIRA - Após o anúncio das bandeiras do modelo de Distanciamento Controlado na noite desta sexta-feira, 19, quando a região de Novo Hamburgo ficou na bandeira preta, um importante anúncio veio: muitos setores da economia deverão restringir o atendimento presencial a partir da próxima terça-feira. Com isso, três importantes entidades de Novo Hamburgo se manifestam.

CDL
"Acompanhando o agravamento da disseminação do Covid-19 no Estado do RS com a preocupação necessária, a posição da CDL-NH é não fechar as empresas, mas combater as irresponsabilidades das festas clandestinas, dos estabelecimentos que permitem aglomeração de pessoas. A entidade vem reforçando desde o início da crise sanitária que as empresas redobrem a atenção com os cuidados para o controle da pandemia.
O Rio Grande do Sul atingiu um patamar de avanço em todos os indicadores monitorados pelo modelo de Distanciamento Controlado, ainda não visto desde o início da pandemia de coronavírus.
Há muita incerteza sobre a gravidade e o avanço do novo coronavírus pelo mundo. Nesse momento, as empresas têm enorme responsabilidade e estão, desde o início da pandemia, adotando medidas importantes para ajudar no combate à propagação do vírus com orientação, prevenção, cuidados com o seu quadro de pessoal e muito planejamento.
Nesse sentido, o presidente da CDL-NH, Jorge Stoffel explica que as empresas não têm se furtado de colocar em prática as ações consideradas necessárias para a preservação da saúde pública, mesmo que consideradas rigorosas. Dessa forma, segundo ele, não é justo que a medida seja aplicada novamente sobre as empresas formais, quando o problema está nas festas clandestinas e em outros estabelecimentos que permitem aglomeração de pessoas. “Nossas empresas sempre mostraram que estão realmente comprometidas com as práticas de segurança exigidas pelas autoridades, vendendo e atendendo sempre com muita responsabilidade, obedecendo a todos os protocolos exigidos”, explica o presidente.
Segundo ele, não é justo que os estabelecimentos legais, atentos a todos os cuidados fechem suas portas novamente. “Portanto, buscamos um equilíbrio neste momento tão difícil. Acreditamos que é possível manter o trabalho respeitando todos os protocolos”, conclui Jorge Stoffel."
ACI
"Reconhecemos, desde março de 2020, que nos encontramos diante de uma emergência sanitária sem precedentes e defendemos sempre que os cuidados para evitar o contágio deveriam ser levados muito a sério. Ou seja, o uso de máscara, o distanciamento e a higienização das mãos são ações indispensáveis para deixarmos para trás a ameaça da Covid-19 e, agora, a vacinação chegou para resolver definitivamente a situação. Fizemos, inclusive, diversas campanhas publicitárias neste sentido.
Aplaudimos o governo federal quando, rapidamente, criou o auxílio emergencial e o programa de apoio ao emprego e à renda, além de transferir vultosos valores a estados e municípios para que pudessem fazer frente aos gastos com o combate à pandemia e à queda da arrecadação causada pela mesma. Por outro lado, criticamos a postura deste mesmo governo quando relativizou o problema e tomou algumas decisões importantes neste combate apenas após a pressão da opinião pública. Como principal exemplo disto, temos a aquisição das vacinas, que poderia ter sido feita meses antes do que de fato ocorreu.
Quanto aos governos estadual e municipais, cremos que tomaram, via de regra, decisões que visavam à proteção à população, embora questionemos algumas delas. Como exemplo, podemos citar, em dado momento, a redução do horário de funcionamento do comércio, algo frontalmente contra o bom senso e a ciência, quando o correto seria alongar este horário exatamente para evitar a concentração de pessoas em um mesmo local e horário. E vemos como um erro crasso fechar os negócios formais com a alegação de que isto diminuiria a contaminação.
Pois vejamos: os nossos negócios voltaram a funcionar, após algum tempo, mesmo que com algumas restrições. Nossas empresas, desde o início, cumpriram e foram além dos protocolos determinados pelos governantes para liberar o funcionamento das mesmas. Julgamos isto nossa responsabilidade e não vemos como agir de forma diferente, pois arriscarmos a ter colaboradores ou clientes infectados em nossos ambientes é algo impensável, tanto do ponto de vista de saúde pública quanto para a viabilidade do negócio. E, mesmo assim, o número de casos e de mortes oscilou, algumas vezes para cima, outras para baixo. Ou seja, a contaminação ocorria, e ocorre, fora de nossas empresas.
Entendemos e apoiamos a preocupação dos governantes com o elevado número de contaminações, de mortes e, neste momento, a ameaça de colapso da capacidade de atendimento da estrutura de saúde. Mas já ficou claríssimo, ao longo deste quase um ano, que isto não ocorre devido ao funcionamento de nossos negócios. Inclusive podemos afirmar, sem medo de errar, que, se as empresas fossem liberadas para funcionar livremente, assim como as escolas (seguindo os protocolos, é claro!), teríamos muito menos contaminações do que temos hoje. Estas ocorrem nos momentos de lazer e de ócio, em festas e aglomerações desnecessárias, e, ao manter-se a maior parte das pessoas em suas ocupações normais, estes eventos diminuiriam sensivelmente.
Assim, apelamos ao bom senso das autoridades para que, sim, preocupem-se e busquem resolver esta grave crise sanitária, mas que cerceiem aquelas pessoas e situações que contribuem, efetivamente, para isto, e não partam para a solução mais fácil, simplista e nada efetiva, que é a de fechar nossos negócios formais!
Marcelo Lauxen Kehl
Presidente da ACI-NH/CB/EV"
SINDILOJAS
"Diante do anúncio do governo do Estado de que 11 regiões, inclusive a de Novo Hamburgo, ingressa na bandeira preta do distanciamento controlado, o presidente do Sindilojas-NH, Remi Scheffler, se mostra preocupado com a situação do comércio varejista. Pelo decreto, lojas de produtos não essenciais estão impedidas de abrir as portas. “Mas afinal, qual a eficiência que a medida traz no controle à pandemia”, questiona. Ele lembra, ainda mercados podem abrir o ainda vendem produtos não essenciais, o que torna a situação ainda mais desleal, especialmente aos pequenos lojistas.
Scheffler lembra que desde a publicação do primeiro decreto, ainda em março do ano passado, o comércio tem feito sua parte. Ainda luta para recuperar o tempo todo que não pode abrir no ano passado, e recebe o que chama de “novo golpe”. Por outro lado, sustenta, irresponsáveis continuaram com aglomerações, muitos bares abriram sem critérios, a pandemia se alastrou mais uma vez, e o poder público pouco fez em termos de fiscalização. “Tentou trabalhar a consciência das pessoas, o que, parece, falta muito.”
O presidente do Sindilojas não consegue mensurar o prejuízo que o setor poderá ter com mais um período de portas fechadas. Por isso, pede que a situação seja revista. “Estamos, mais uma vez, pagando a conta da irresponsabilidade. Pensamos, sim, na vida das pessoas, mas tem gente que segue ignorando.”
PROTOCOLOS
Os protocolos da bandeira preta, no qual a região foi classificada, foram confirmados ontem pelo governo do Rio Grande do Sul.
Confira as principais restrições impostas pela bandeira preta na região:
- Praças, parques, ruas: proibida a permanência, permitido apenas a circulação.
- Bares, restaurantes, lanchonetes e lancherias: somente teleentrega, drive thru e pegue e leve.
- Buffet: fechado.
- Comércio: fechado, somente comércio de produtos essenciais, sendo que trabalhadores mais clientes devem ter a ocupação de uma pessoa, com máscara, para cada 8m² de área útil de circulação, respeitando limite do PPCI.
- Educação: suspensas todas as aulas presenciais. Exceção: curso superior (atividades práticas essenciais para conclusão de curso da área da saúde, como pesquisa, estágio curricular obrigatório, laboratórios e plantão ).
- Teatros, auditórios, casas de espetáculos, casas de show, circos e similares, cinema, drive in, eventos, seminários, biblioteca, museu, CTG, clube de futebol, clubes sociais: fechado.
- Cabeleireiro, pet shop: fechado.
- Missa: Reduz de 30% para 25% a ocupação da área com presença de público.
- Condomínios: Fechamento de áreas comuns.
- Academias: fechado.
- Transporte de passageiro: Redução de 60% para 50% ocupação de ônibus.

- Administração Pública: Reduz de 75% de presença de trabalhadores para 25%.

Link da notícia: https://www.facebook.com/100004526167391/posts/1849678278526360/


Reportagem:



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