A Casa CDL de Novo Hamburgo recebeu, na noite desta quinta-feira (13), a abertura da exposição coletiva “Multiplicidade Amarela: Fragmentos da Subjetividade”, reunindo alunos e egressos do curso de Artes Visuais em uma celebração da criação contemporânea. Organizada pelo Diretório Acadêmico do curso e com curadoria das estudantes Ana Clara Dieter, Ariadny Lima e Fernanda Nielsen, a mostra segue aberta para visitação até 4 de dezembro, na sede da CDL-NH (Rua Domingos de Almeida, 708, Centro).

O diretor de Cultura da CDL-NH, Rodrigo Duarte, abriu o evento destacando a importância do momento para a entidade e para a cidade. “É uma alegria receber todos vocês aqui, ainda mais agora, quando celebramos o recente tombamento da Casa CDL. Cada nova exposição reforça o papel cultural deste espaço e o sentido de preservarmos sua história”, afirmou.

Participam da exposição os artistas Amanda Noé, Ariadny Lima, Bactéria, Camila Marques, Dune, Faun Antunes, Felipe Xavier, Fernanda Nielsen, Lau, Liv, Loloviz, Lorena Toniolo, Márcia Porto, Nico, Pietra Cooper e Victor Hugo, apresentando obras que exploram diferentes linguagens e experimentações estéticas.

Durante a abertura, a curadora Fernanda Nielsen agradeceu o acolhimento da entidade e destacou o simbolismo da mostra para o grupo. “A Casa CDL nos recebeu com uma receptividade incrível. Parabenizo todos os artistas que toparam participar. Estamos nessa luta pela valorização da arte e nós, artistas, tentamos mantê-la viva, nem que seja em uma singela exposição. Gostaríamos muito de voltar, porque a Casa é linda e muito bem estruturada”, afirmou.

Inspirada pela pergunta “O que te vem à mente quando pensas no amarelo?”, a exposição propõe uma reflexão sobre a cor como metáfora da vida, da luz e da multiplicidade humana. Cor primária que se transforma ao encontrar outras, o amarelo simboliza o conceito de unimultiplicidade (o coletivo expressado pelo singular). Cada obra funciona como um fragmento de pensamento, compondo um mosaico de subjetividades, estilos e sentidos.